07 dezembro 2009

Palco

Vês uma luz...
E entras no palco da vida
Em que tudo fazes com o coração
Mesmo que penses que seja com a cabeça...
O coração encontra sempre a ferida.
O público observa-te...
Bate palmas
Ri
Chora
E... assobia-te
Ouves os mais altos assobios quando falhas
Humilham-te e gozam contigo
Quando te esqueces do texto,
Quando escorregas e cais.
O pano fecha-se.
Volta a abrir no segundo acto
Fazes a melhor representação que alguma vez já fizeste
E o público... observa-te e nenhuma reacção te mostra
O pano fecha-se...
Novas estreias virão.

27 novembro 2009

Olá a todos!

Visitantes, curiosos e amigos...

Deixem comentários!
Positivos, negativos, não importa!
Mas comentem... para eu sentir "vontade" em escrever mais! :)

Beijos

28 setembro 2009

Sentimentos

Apetece-me escrever
Não sei do que falar
São tantos os sentimentos
Que nem sei por onde começar

Sinto-me perdida
Mas ao mesmo tempo centrada
Acabaram-se as ilusões
E ando menos enganada...

Amigo... porquê que me disseste aquilo?

Um dos melhores amigos
Que eu tanto amei
Não posso dizer que já não amo
Mas tão magoada fiquei...

Porquê?... tinha mesmo de ser?

Amigas...
Minhas flores
Umas me compreendem
Outras me dissimulam as dores

Os meus pais...
Para quê falar?
Mais valia estarem separados
Mas tenho de me calar

Ai... o meu irmão
Com quem eu tanto sonhava
És pura desilusão
E eu tanto de ti gostava

Desculpa não te poder dar mais
Mas vou viver para ti!
Meu sobrinho e afilhado
A tia vai estar sempre aqui

Homens da minha vida
Que tão bem me conhecem
(uns pela amizade, outros pela paixão)
Chamam-me sofrida
Mas elas bem me acontecem
(talvez por minha culpa, talvez sem razão)

"Que queres ser quando fores grande?"
Hum... Não sei, talvez veterinária ou decoradora de interiores, professora, estilista, arquitecta, bailarina...
"Das duas uma: ou indecisa ou com vários gostos!"

Hoje considero-me uma pessoa com mente aberta
Espírito livre...
Pois diz-me lá: qual é a teoria correcta?!
Vivemos num tudo
Em que o tudo de hoje, amanhã é o nada
Relatividade, evolução, criação
Descoberta!
Afinal havia mais!...
E depois do mais há...
Há muito mais.

Já chega de filosofias
É melhor voltar ao mundo real
Com mais teorias ou menos teorias
O tempo urge de forma igual

O dinheiro destrói lares
Mas traz alimento e calor
Dá vida a toda a gente
E também te tira a dor

Política, religião
Guerras, futebol
História e previsão...
Chega! Desliga a televisão,
Faz tudo parte do mesmo rol.

Já é madrugada
Tenho de dormir
Muito ficou por falar
Muito irá surgir.

26 junho 2009

Like a black cat…


Como um gato preto, tu és:
Misterioso.
Desconfiado.
Observas durante o dia e
Exploras durante a noite.
Tens os olhos claros e vivos,
Olhar que me cativa…
E me faz querer saber mais sobre ti!
Livre.
Independente.
Senhor da sua vida e do seu mundo.
Corpo carregado de memórias e recordações.
Face neutra, por vezes até rude, escondendo todas as suas mágoas…

O gato preto está sempre associado a crenças e superstições, dizem que quem se cruzar com um gato preto irá ter azar na vida… eu acredito mais na associação à boa sorte, crença de outras culturas.

Desculpa-me das vezes que te julguei erradamente,
Não percebi que esse teu olhar era tristeza, pensei sempre que fosse de arrogância, desinteresse, desprezo…
Mas agora que já te compreendi, estou aqui… sempre.

Como um gato preto, tu és:
De carácter forte,
Aventureiro,
Inteligente,
Meigo,
Calmo,
Lindo!

Mas…
Enigmático o suficiente para eu me aperceber que ainda nada sei sobre ti…

10 junho 2009

Odor da Repugnância


Sente o odor do medo, o cheiro do nojo, o arrepio nas costas do horror...
Aproxima-te.
Vê as cores da náusea, a aparência turva da aversão...
Afasta-te.
Observa o tremor intenso e sombrio dentro de ti, a repulsão que te desperta a curiosidade lúgubre que te faz aproximar de novo...
Denso enjoo que te tira o oxigénio e te faz parar de respirar por uns segundos...
Atordoada. Estonteada. Aturdida. Zonza. Azougada. Tonta.
Vai-te embora, sai daí... Rejeita toda essa "trampa".
Afasta-te.
Sei que estás atarantada... Leva o odor da repugnância contigo, mas vai embora.
E...
Respira.

Escreve

Escreve num papel de pedra, para que o vento não leve as tuas palavras, para que o fogo não as queime, a terra não as destrua, nem a água as façam desaparecer. Pedra que mostre as tuas palavras aos mais cegos, pedra sonora que leve as tuas palavras ao alcance dos mais surdos. Palavras que fazem falar os mudos, que perderam o medo de olhar para trás.
Escreve... fintando as esquinas do tempo e desafiando toda a essência que te rodeia e rodeará a pedra...

31 maio 2009

palavras... tão soltas e tão presas

olhar ceguinho de choro
medo
gostava até de matar-me
ao pé da ponta do fim
é meu segredo
grito
tu não entendes, pois não?
e pôs as estrelas no céu
frágil
não são os sorrisos que me definem
adeus
do silêncio faço um grito
que o corpo todo me dói
deixai-me chorar um pouco
aqui me falta a luz
quem morre já não chora
sou a que o mundo perdeu
a que o sol esqueceu...

14 maio 2009


Joaninha

É o nome popular de um insecto da família Coccinellidae, da ordem Coleóptera (coleópteros mais conhecidos: escaravelhos e besouros). Os cocinelídeos possuem corpo semi-esférico, cabeça pequena, 6 patas muito curtas e asas membranosas muito desenvolvidas, protegidas por uma carapaça quitinosa. Podem medir de 1 até 10 milímetros, vivendo até 180 dias. Seus ovos eclodem em 1 semana e o seu estágio larval é de 3 semanas. Possui duas antenas que servem para sentir o cheiro e o gosto. Há cerca de 4500 espécies dentro deste grupo, distribuídas por 350 géneros, distinguíveis pelos padrões de cores e pintas da carapaça.

As joaninhas são predadoras no mundo dos insectos e alimentam-se de afídeos, moscas da fruta e outros tipos de insectos. Uma vez que a maioria das suas presas causa estragos às colheitas e plantações, as joaninhas são consideradas benéficas pelos agricultores.

Curiosidade: os escaravelhos constituem cerca de um terço das espécies de todo o reino animal!

13 maio 2009

Tristeza

A tristeza é um sentimento profundo…
Que demora e que teima em não ir embora.
É uma dor forte, que quando chega
(sim eu tenho a certeza)
Me faz perder o norte.
É como se a vida… acabasse naquele instante
E me deixa num estado lamentavelmente lacrimante.
As lágrimas caídas, as esperanças esquecidas,
Fazem-me assim: deveras distante…
Distante da vida, distante do amor,
Mas perto da morte, da solidão, nesta imensa escuridão
Que me faz sentir dó.
Dó de quem?
De mim, de ti?!...
Dó do mundo, dó de "Deus",
Dó de quem sofre sem nada ter feito…
Nem de mal, nem de bem
Mas diz-me quem! Quem é que nunca sentiu?
Este frio no peito, sem respeito
Que nos sufoca e nos invoca… para um possível alguém.

Sejam bem-vindos!

Este blog vai servir para eu vos mostrar alguns textos, fotografias, trabalhos de artes decorativas, etc. O que me apetecer!

Espero que gostem, comentem, critiquem...

Beijo, até breve!