28 setembro 2009

Sentimentos

Apetece-me escrever
Não sei do que falar
São tantos os sentimentos
Que nem sei por onde começar

Sinto-me perdida
Mas ao mesmo tempo centrada
Acabaram-se as ilusões
E ando menos enganada...

Amigo... porquê que me disseste aquilo?

Um dos melhores amigos
Que eu tanto amei
Não posso dizer que já não amo
Mas tão magoada fiquei...

Porquê?... tinha mesmo de ser?

Amigas...
Minhas flores
Umas me compreendem
Outras me dissimulam as dores

Os meus pais...
Para quê falar?
Mais valia estarem separados
Mas tenho de me calar

Ai... o meu irmão
Com quem eu tanto sonhava
És pura desilusão
E eu tanto de ti gostava

Desculpa não te poder dar mais
Mas vou viver para ti!
Meu sobrinho e afilhado
A tia vai estar sempre aqui

Homens da minha vida
Que tão bem me conhecem
(uns pela amizade, outros pela paixão)
Chamam-me sofrida
Mas elas bem me acontecem
(talvez por minha culpa, talvez sem razão)

"Que queres ser quando fores grande?"
Hum... Não sei, talvez veterinária ou decoradora de interiores, professora, estilista, arquitecta, bailarina...
"Das duas uma: ou indecisa ou com vários gostos!"

Hoje considero-me uma pessoa com mente aberta
Espírito livre...
Pois diz-me lá: qual é a teoria correcta?!
Vivemos num tudo
Em que o tudo de hoje, amanhã é o nada
Relatividade, evolução, criação
Descoberta!
Afinal havia mais!...
E depois do mais há...
Há muito mais.

Já chega de filosofias
É melhor voltar ao mundo real
Com mais teorias ou menos teorias
O tempo urge de forma igual

O dinheiro destrói lares
Mas traz alimento e calor
Dá vida a toda a gente
E também te tira a dor

Política, religião
Guerras, futebol
História e previsão...
Chega! Desliga a televisão,
Faz tudo parte do mesmo rol.

Já é madrugada
Tenho de dormir
Muito ficou por falar
Muito irá surgir.